Nas últimas semanas os meios de comunicação foram tomados por reportagens de celebração a fortuna do Eike Batista e sua ambição de se transformar no homem mais rico do mundo. O homem ficou onipresente e onipotente na mídia. Fala sobre qualquer assunto, é bajulado e venerado como a nova face de um Brasil que cresce. Eike construirá um shopping, Eike cria a maior empresa de energia do país, Eike deverá investir no segmento automobilístico,Eike garante que Bruno Senna correrá na Williams e pelo que vi na capa da Veja desta semana, Eike irá fantasiado de Deng Xiaoping aos bailes de carnaval do Rio de Janeiro.
Se o Eike atingir a sua meta e se transformar no maior bilionário da terra até 2015, a pergunta que eu faço, é o que mudará para o restante da população, exceto para os seus herdeiros e quem sabe para a Luma, que ainda deve ganhar um percentual de sua fortuna ? Nada….O meu interesse no tema é zero e confesso que não me sinto inspirado a ter carros estacionados dentro da minha sala para seguir o padrão estético do novo guru tupiniquim. Fiquei pensando até que ponto vai a vaidade humana e queria propor uma meta mais fácil para o Eike. Que tal lançar o desafio de ser eleito pela Forbes o homem mais vaidoso do mundo ? Acho que a concorrência será menor do que para se transformar no homem mais rico…Se no ranking da riqueza ele está em oitavo,no do ego, ele certamente já é top 5.