É fantástico este campeonato paulista. Você joga 19 jogos, consegue a sua classificação em uma boa posição e isto te dá o incrível direito de jogar em casa no momento da decisão. Nada além disto, nem sequer a vantagem do empate. Se empatar, pênaltis, sem prorrogação. Na hora da decisão, em que finalmente o interesse e a audiência aparecem, cria-se uma fórmula com um mata-mata só de ida (ou seja, “mata”). É tudo ao contrário…Esquisito. Para estar alinhado com este iluminado campeonato, o São Paulo, que um dia se auto-proclamou soberano, lança um uniforme para comemorar as novas cadeiras do estádio. Sim, uniforme vermelho “cadeira”. Uniforme novo, jogo decisivo, bom público, TV, bom retorno para os patrocinadores, certo ? Errado. Conseguiram fazer um uniforme em que as marcas dos patrocinadores e o distintivo do clube, não aparecem. Foram colocadas em uma espécie de marca d’água. Parece que a camisa está do avesso…O seu adversário, a Penapolense, também não deixou barato, optou por uma versão uniforme “abadá”, com umas dez marcas de todas as cores, sobre um fundo listrado. Na verdade,o que está do avesso é este campeonato. É uma aula de como fazer para não atrair atenção de torcedores e patrocinadores.
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Avesso
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De herói a vilão
Ontem era um dia especial para o Edu, meu filho. Para o meu desgosto mas para a sua felicidade, ele conseguiu um “esqueminha” para entrar em campo junto com o time do São Paulo. Ele estava excitado. Era a estréia do Luis Fabiano e portanto dia de alvoroço na floresta. Foi cedo para o estádio, se fantasiou e não continha a excitação. Na volta (não, não fui com ele e nem virei casaca), perguntei como havia sido. A única coisa que ele conseguiu me falar é se eu acreditava que dentro do campo quando ele foi falar com o Rogério Ceni, o Rogério pediu licença e para ele sair da frente. Acho que o pequeno mundo dele caiu a tal ponto que ele criou uma história de que ficou com tanta raiva que deu um tapa no traseiro do Rogério e saiu correndo. Provavelmente o tapa foi imaginário mas a mudança com o Rogério foi real e ele já se transformou imediatamente para ele em um frangueiro, chato (tudo o que já era para mim…). Crescendo e aprendendo.
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