Incluir é não diferenciar

As grandes empresas no Brasil estão ficando mais responsáveis e atentas a importância de promoverem a diversidade em seu quadro de funcionários. Ainda que a lei que que determina cotas de pessoas com deficiência nas empresas precise de muitos ajustes , a verdade é que de modo geral, ela contribuiu para que os ambientes de trabalho fiquem mais inclusivos e um pouco menos preconceituosos. Há menos espaço e tolerância para discriminações motividadas por religião, sexo, cor ou deficiências físicas. A adaptação de espaços físicos começou a acontecer. Estamos engatinhando mas a minha sensação é que ao menos já existe a sensibilidade e a preocupação com o tema.
A comunicação externa e as propagandas das nossas empresas no entanto, ainda refletem bem pouco este despertar e ainda existe um modelo bastante rígido e inflexível de clones genéricas de Giseles. Isto poderia ser bem diferente. Vejam que interessante a história que encontrei no http://www.adweek sobre um menino de 9 anos, chamado Ryan e que é modelo fotográfico nos EUA. Ryan tem síndrome de Down e é uma das estrelas do catálogo de roupas da Target, depois de também já ter feito campanhas para a Nordstrom. A aparição de Ryan nas campanhas de ambas as empresas, gerou uma onda de mensagens positivas e simpatia, não pela presença do menino mas sobretudo pela maneira como ocorreu. Em ambas as campanhas, Ryan foi tratado como um menino qualquer, misturado a outras crianças, sem nenhum alarde, sem dizer que existiam roupas especiais para crianças especiais e sem apelo piegas ou com chantagem emocional. Inclusão pura e simples,sem diferenciação.

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