Janeiro é período de entresafra futebolística. Na falta de uma bola redonda rolando, estou seguindo a bola oval do futebol americano. Para quem nunca acompanhou o jogo, parece um duelo de brutamontes ou se preferir, uma pancadaria de trogloditas. Se você se familiarizar, vai ver que é um jogo que requer muita estratégia para se atingir o objetivo de avançar sobre o território do adversário. Cada jogador tem uma função bem específica e os times tem uma enorme variação de esquemas táticos. Fascinante ?
Se já é difícil explicar para sua esposa porque você não quer sair de casa para assistir seu time de coração jogando uma partida importante do campeonato brasileiro, é praticamente impossível justificar umas três horas e meia na frente da TV para acompanhar os playoffs do futebol americano com times como os Ravens, os Packers ou os Patriots e regras ainda mais abstratas que a do impedimento. Quem ajuda um pouco trabalho masculino de obtenção do álibi para assistir as partidas são os quarterbacks. Os quarterbacks são os cérebros do time…são os caras que determinam as jogadas a serem feitas e são as estrelas de suas equipes. São sempre bonitinhos, almofadinhas, heróis e ídolos das mulheres. São espécies de Cacás, Raís e Leonardos, com a diferença que cada time sempre tem o seu.
Ontem para assistir a partida dos Broncos como os Patriots bastou mostrar que o Tom Brady estava em campo e passei a ter companhia e permissão para assistir a partida. Tom Brady, conhecido por aqui como o marido da Gisele Bunchen, tem vida própria e ganhou em 2011 apenas US$ 31 milhões, sendo o 13o esportista mais bem pago do mundo. Ou seja, ele também ajuda a pagar o supermercado da casa e divide os custos da babá do Benjamin. Ontem tenho que admitir que ele jogou muito e ganhou o jogo sozinho. O cara é bom, trabalha 5 meses por ano…e ainda casou com a Gisele.
Arquivo diário: 15/01/2012
O marido da Gisele
Publicado em Esporte