Ronaldo é membro do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014. Ronaldo é dono da agência que cuida da imagem de Neymar. Ronaldo agora é comentarista esportivo contratado pela Rede Globo. Acho que é mais fácil eu me transformar no maior artilheiro de todas as Copas do Mundo, mesmo iniciando minha carreira futebolística aos 42 anos, do que o Ronaldo conseguir explicar como concilia eticamente estas funções…Não que ele esteja muito preocupado com as minhas bandeiras de moralidade, mas se ele me convencesse que não há conflito de interesses entre estas atividades, eu teria que reconhecer que ele é realmente um Fenômeno, com ou sem a bola nos pés.
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Fenômeno !
Publicado em Futebolístico, Mundo de Dilbert
Se identificando (ou não…) com uma causa…
Sempre que vejo ações como “Criança Esperança”, minha primeira reação é pensar porque a TV Globo ao invés de pedir para milhões de telespectadores doarem R$ 10,00, não anuncia que x % da verba publicitária arrecadada no break comercial do Fantástico, seria revertida para sustentar esta Ação Social ?
Acharia mais legal, honesto e certamente a verba doada seria muito maior…Eu admiraria mais a emissora e não teria a impressão de que estão contando com a compaixão dos “fracos e oprimidos” ouvindo o chamado do Luciano Huck e do Faustão. Certamente a Globo gasta um bom dinheiro para colocar o programa de pé, doa alguma coisa e não faz apenas o show mas para mim falta sustentação, visibilidade e um real engajamento da emissora para me convencer.
Tive a sensação oposta ao ver esta ação da Innocent, fabricante inglesa de “smoothies”. Desde 2003 quando a marca foi lançada, ela coloca “chapeuzinhos” em suas garrafas por duas semanas durante o ano.
Estes “chapeuzinhos” indicam que a empresa doa 0,25 cents de cada garrafa vestida para entidades que ajudam os idosos por todo o país. No primeiro ano, a Innocent vendeu 20.000 garrafas. Em 2011, venderão 650.000 e os velhinhos indiretamente receberão mais de 1,0 milhão de libras que os ajudarão a enfrentar o inverno. O que é mais interessante é que quem produz os chapéus não é a empresa e sim, voluntários, consumidores do produto. Depois os chapéus são colocados manualmente pela empresa em cada garrafa…O círculo se fecha perfeitamente…você se identifica com o produto, apóia a causa e contribui duplamente com os velhinhos. Me deu vontade de importar umas garrafinhas…
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