Depois de vários anos voltei a passar o reveillon na praia. É aqui que os rituais acontecem…trânsito infernal, calor, as sete ondinhas, as roupas brancas, o foguetório. Do trânsito eu escapei espetacularmente. Já as primeiras sete ondas que pulei foram no terraço de casa, completamente inundado pela chuva torrencial que caiu ontem a noite. Acabei pulando as 7 do terraço mais 7 no mar, o que me gera uma expectativa de um ano fantástico, afinal estou com crédito com Iemanjá, e ela como deusa das águas não pode diferenciar água do mar de água do terraço. O meu deslize foi com o branco… com medo de pegar uma pneumonia em função de uma camiseta encharcada, abdiquei da cor oficial e fui de azul. Isto aconteceu não por uma questão de superstição mas sim porque esta era a cor da minha sunga e este era o meu único traje de reveillon. E se sunga já é uma coisa duvidosa, sunga branca somente seria permitida se eu fosse lutador de jiu jitsu. Fui de azul mesmo…
Saí de casa 23:58 e 00:02 eu estava de volta, completamente ensopado mas com os rituais devidamente completos. Mar, fogos, votos de ano novo…Aliás alguém poderia me explicar a graça de se soltarem rojões ? Fogos de artifício eu entendo, são realmente bonitos. Mas rojões servem apenas para aborrecer e assustar os cachorros e os bebezinhos da vizinhança. Não saem sequer em fotografias.Poderiam ser banidos das comemorações juntamente com as reportagens que informam que já é ano novo na Nova Zelândia…
Enfim, mais um ano se passou e a história começa toda de novo. A coisa boa é que se chuva servir para lavar a alma, certamente comecei 2012 completamente purificado. Feliz ano novo !
Feliz 2012 !
Publicado em Cotidiano, Etnografia, Família
sim senhor, happy 2012!!!!!!!!!!!!!!!!!
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