Memórias do encontro das águas

Uma das coisas mais impressionantes da visita a Manaus é o encontro das águas dos rios Negro e Solimões. São vários kilometros em que você percebe claramente os limites de cada um dos rios pois as suas águas não se misturam. Velocidades diferentes, densidades diferentes, temperaturas diferentes fazem com que a separação dos rios seja um espetáculo visual, algo como vinagre e azeite em escala monumental.
Para mim no entanto, a parte mais bonita do encontro das águas foi ver como meus filhos quiseram registrar esta lembrança para compartilhar, contar e mostrar para as pessoas na volta. Cada um com um potinho de shampoo vazio nas mãos, trazido do hotel, se esticando do barco e coletando a água do local onde os rios se encontravam. Queriam reproduzir no potinho o que estavam vivenciando e levar esta sensação para quem não estava com eles. Mais do que qualquer piranha empalhada ou chocalho indígena este é o verdadeiro presente de viagem que alguém pode receber: com emoção, com pureza e com poesia.

Uma resposta para “Memórias do encontro das águas

  1. São mesmo especiais, todos vocês…

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