Várias vezes quando estou andando pelas ruas e avenidas da cidade fico pensando quem foi o cidadão que fez por merecer a homenagem de ter o seu nome eternizado pela prefeitura naquela obra. O engenheiro Roberto Zuccolo é um dos meus favoritos. A ponte que um dia se chamou Cidade Jardim, leva o seu nome e acho que exceto pela sua família, ninguém sabe quem ele foi ou é. Hoje vi que o ex-jogador Sócrates que morreu recentemente é candidato a virar nome de praça…
Em momentos egocêntricos, fico imaginando que tipo de homenagem a sociedade me prestará quando eu partir desta dimensão para novos desafios no reino do além… De modo humilde, acho que não gostaria de ser perpetuado sob a forma de uma ponte ou uma avenida. Caminhões bateriam em mim, haveria buracos, enchentes…Enfim, minha memória seria mais xingada do que reverenciada. Além disto, homenagem depois de morto não serve para muita coisa…
Minha fonte de inspiração no momento é o tenor espanhol Plácido Domingo. Em comemoração ao seu aniversário de 70 anos, ele teve um avião da Iberia batizado com seu nome. Foi o primeiro espanhol a ter esta honra em vida.
Legal para ele e para quem voa a bordo do Plácido Domingo! Quem sabe um dia ele não de uma colher de chá a bordo e cante “Perhaps Love” para os outros passageiros ? Talvez em função da minha falta de habilidade no karaoke a TAM ainda não tenha decidido copiar a Iberia e batizar um avião em meu nome. Vou treinar mais…
Posteridade
Publicado em Aéreo, Papo de bar
Tags:Iberia, Placido Domingo, Sócrates, TAM, Zuccolo
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