Desde que o Leonardo DiCaprio resolveu ficar na proa do navio, antes de submergir nas águas geladas e açucaradas de Titanic, tenho acompanhado a sua carreira. O cara tem evoluído e conseguiu ir além de seu rostinho bonito…Se antes ele era o ex-namorado da Gisele Bunchen e uma espécie de Henry Castelli hollywoodiano, agora ele realmente atingiu um patamar de astro de cinema, puxando público para os filmes em que atua. Foi assim com “Ilha do Medo”, “Infiltrados”, “J.Edgard”, “Django” e mais alguns…Lá fui eu assistir “O Grande Gatsby” para prestigiar novamente o Leo. Filme médio. Muita espuma, pouco conteúdo. Momentos em que me senti em um show do ABBA com figurino dos anos 20…Tudo é superficial e os personagens que começam o filme pretensamente densos e intensos, acabam razos e vazios. Parece que se preocuparam tanto com as superproduções das festas (plumas, paetês, lantejoulas…), com o tamanho das mansões, com os carros, que se esqueceram de contar uma boa história. DiCaprio tem cacife para escolher roteiro melhor.
Plumas e lantejoulas
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