Conseguimos chegar na Croácia sem problemas. As aeromoças piqueteiras da Lufthansa decidiram atrapalhar apenas os passageiros de Frankfurt, o que não era o nosso caso. Um reconhecimento rápido e uma noite em Zagreb e partimos para os 140 Km até o parque Nacional de Plitvice, patrimônio da Unesco, com dezenas de cachoeiras e lagos com água azul turquesa. Demorou quase tanto tempo para chegar ao parque quanto para achá-lo no GPS, afinal Plitvička-jezera, que depois descobrimos ser o que deveríamos inserir no equipamento, não se escreve exatamente igual a Plitvice, como os guias de viagem se referem ao lugar… Esqueça pontos de interesse, buscas recentes ou coisas assim…A versão de GPS croata que recebemos é movida pelo endereço e nada mais.
O lugar é muito bonito, permite que você caminhe por horas, vendo paisagens incríveis em um intensivão de contato com a natureza. O nosso único problema é que chovia tanto que estava difícil diferenciar a cachoeira que despencava das nuvens das cachoeiras originais, que aparecem nos cartões postais do parque. O nosso figurino summer, prontos para o verão europeu, também não combinava muito com a temperatura de 12 graus que encontramos no parque. Acabamos o dia com os nossos tênis com um mais ou menos um litro de água em cada pé, como se fossem réplicas em miniatura dos lagos que visitamos. Encharcados mas felizes, dirigimos nossa arca por mais três horas de dilúvio até chegarmos a Split. Detalhe: fazia quatro meses que não chovia na Croácia…