A nossa temporada de praia continuou e nos últimos dias fomos para Hvar, a maior das ilhas da Croácia. 2 horas de ferry boat saindo de Split e mudamos de paisagem. Hvar é uma mistura de Ilhabela, Angra e Maresias. O lado Ilhabela aparece na quantidade enorme de veleiros de todos tamanhos e nacionalidades que circulam por aqui estimulados por um vento que sopra bem forte (não encontramos borrachudos para ficar ainda mais parecido). Já o lado Angra se manifesta na vida nas diversas ilhas próximas e no vai e vem de gente em barcos de todos os tamanhos. Já a faceta Maresias (a referência pode estar desatualizada pois baladas não fazem mais parte do meu repertório…) faz de Hvar um grande centro de badalação em que algumas das ilhas próximas são transformadas em raves, com festas rolando o dia inteiro. Há uma vida em terra firme e outra a bordo dos barcos.
No meio de todos estes mundos e em função de nossa idade , o nosso cotidiano foi mais ou menos fácil de estabelecer. Acordávamos e pegávamos uma taxi boat (nome sofisticado para barquinho lotação) para alguma das ilhotas. As ilhas são bonitas porém áridas, com pouca vegetação e muitas pedras. As praias são pequenas baías, com águas transparentes e logicamente, pedras para todos os lados. Deitar no chão é um exercício de tortura chinesa e você acaba alugando uma cadeira. Mais do que topless, o nudismo é bastante tolerado e praticado por senhores e senhoras que já perderam qualquer pudor de exibir os seus corpos. Você sai para dar uma caminhada até a ponta da prainha e lá está o senhorzinho, nú, com o bimbo “esturricando” nas pedras. Decidi poupar os demais turistas de praticar o nudismo, do contrário, a Europa nunca mais seria a mesma.