Nada como um agradável voo de algumas horas com uma criancinha se esgoelando para despertar a insatisfação dos demais passageiros. Todos discretamente lançam olhares fuzilantes para a mãe do rebento. Por vezes além do choro, você recebe de brinde alguns pontapés no seu assento ou um puxão de cabelos vindo do banco de trás.
Li que a Malaysian Airlines, atendendo a pesquisas com seus “frequent flyers”‘ em sua maioria executivos, resolveu criar zonas child free a bordo de suas aeronaves. Em seus aviões que possuem dois andares, o andar superior agora tem acesso limitado a passageiros maiores de doze anos. Ou seja, mammys e suas proles se quiserem viajar, tem que ir de classe econômica no andar de baixo do avião. A United Airlines também parece que cansou das traquinagens dos pequenos infantes e acabou com o privilégio de acesso prioritário para famílias com crianças. Conseguiu gerar um abaixo-assinado de protesto de mães indignadas que colheu 30 mil assinaturas pedindo a reversão da medida. Os sisudos executivos, que sustentam o dia dia das companhias aéreas, estão derrotando as crianças, que continuarão voando e chorando mas em áreas limitadas dos aviões.
Muito boa iniciativa, uma viagem de avião já é cansativa, fazer isso com uma criança aprontando ou abrindo um berreiro, fica mais complicado ainda.
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