O avião chegou cedo. O moço da recepção do hotel, sadicamente me desejou um “enjoy your day” dizendo que o quarto estaria pronto por volta das 3 da tarde. Lá fui eu para a rua…Para começar a viagem em alto estilo fui em busca do Cronut, um novo fenômeno de NY. Cronut não é um extraterrestre ou um abominável homem das neves. Cronut é uma invenção de um “padeiro” local, Dominique Ansel (Olivier Anquier genérico) que resolveu fabricar Donuts(rosquinhas…) com massa de Croissant. So what ? Também pensei a mesma coisa mas ainda assim iniciei a excursão em busca do mito. A lenda aumenta ainda mais porque Dominique Ansel, o padeiro em questão (estou depreciando um pouco a sua função de dono de uma “boulangerie” no Soho) , não só patenteou a sua criação, como tira apenas uma fornada da iguaria por dia. Se acabar, acabou…
Resultado: filas, com gente trazendo banquinho e cobertor de casa a partir das 6 AM. Cheguei 7:45 e outros 100 otários já estavam na minha frente. Dia de semana, temperatura tipo 5 graus. Talvez anestesiado pelo fuso, ou para ter assunto para um post, eu encarei uma espera de 1,5 horas para ter direito de comer o meu Cronut. Custa USD 5,00, tem um único sabor por mês (agora é doce de leite) e você tem direito a comprar no máximo duas unidades. O sabor ? É fantástico, inesquecível, divino e mesmo que não fosse nada disto, eu estava com tanta fome que não acharia nada diferente disto.
Bravo, não entendo porque você ainda trabalha para uma indústria farmacêutica – voce é um escritor nato!!!
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