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DjangoUnchained

Toda vez que assisto a um filme de Quentin Tarantino tenho absoluta certeza que o roteiro foi escrito por alguém em completo estado de alucinação. Com “Django” não foi diferente. Se quisesse simplificar muito, poderia dizer que o filme é uma bela história de amor de Django, um ex-escravo, agora homem livre, que arrisca a vida para resgatar sua esposa,  ainda escrava e que está sob o domínio de um fazendeiro cruel. Isto é simples demais para Tarantino e a história é bem mais complexa e menos doce…O ex-escravo se transforma em um caçador de recompensas, vira parceiro de  um falso médico alemão que se utiliza do idioma para conversar com a escrava perdida e que também é fluente no idioma. Tudo isto dois anos antes da abolição da escravidão, em um ambiente em que o racismo era absolutamente predominante . Complicado ? No filme tudo se encaixa…”Django” é um faroeste que permite a Tarantino aplicar sua fórmula maluca com perfeição. A vingança está presente, sobra sangue, sobra ironia, sobram diálogos inteligentes, trilha sonora de primeira, figurinos impecáveis e ótimos atores…Esta é a grande virtude de Tarantino: seus filmes tem marca registrada. Tarantino porém  é capaz de se reciclar, mudar sua roupagem e sempre fazer isto com muita categoria. Você pode gostar ou não da sua receita de bolo mas não dá para ignorá-lo…é cinema de primeira…As 2:45h de Django passaram voando…

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